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1.
Arq. bras. oftalmol ; 84(4): 330-338, July-Aug. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1285297

ABSTRACT

ABSTRACT Purposes: We analyzed patient, tumor and dosimetric characteristics of subjects in a Spanish population diagnosed with uveal melanoma treated with iodine 125 (I125) episcleral brachytherapy, who presented with post-treatment loss of useful visual acuity and global evolution of visual acuity. Methods: A single historic observational cohort study was undertaken. Patients with uveal melanoma were recruited between September 1995 and June 2015. Clinical, tumor and dosimetric data collection and visual acuity evaluations were performed under everyday practice conditions based on a useful visual acuity >0.1 on the decimal scale. The baseline analysis was performed using descriptive and survival analyses according to Kaplan-Meier curves. Results: A total of 286 of the 665 patients diagnosed with uveal melanoma received episcleral brachytherapy, and 198 were included in the study. The mean follow-up time was 75.3 months (95% CI = 68.0-82.6). Patients with post-treatment useful visual acuity loss (n=94, 47%) presented the following characteristics: visual symptoms (n=80, p-value = 0.001); iris color (brown n=33, hazel green n=49, p-value = 0.047); Collaborative Ocular Melanoma Study size (medium n=80, p-value = 0.159); tumor, node, metastasis stage (T2: n=38, T3: n=38, p=0.012); shape (nodular n=67, mushroom-shaped n=26, p=0.001); posterior pole involvement (n=47, p=0.04); recurrence (n=10, p=0.001); and dose administered in the fovea, optic nerve and center of the eye (p<0.002). Using Kaplan-Meier analysis, the mean overall survival of useful visual acuity was 90.19 months, and the probability of preserving useful visual acuity was 66% for one year, 45% for five years and 33% for ten years. Conclusion: Patients most likely to present with visual acuity loss were those with the following profile: elderly males with dark irises who were diagnosed with visual symptoms and exhibited a medium/large melanoma with a mushroom shape in the posterior pole (near the fovea and/or optic nerve). All patients treated with episcleral brachytherapy are likely to present with visual acuity loss, which is more pronounced in the first few years following treatment.


RESUMO Objetivo: Analisar características individuais, tu morais e dosimétricas de pacientes diagnosticados com melanoma uveal, tratados através de braquiterapia epiescleral com iodo-125 (I125), que apresentaram perda da acuidade visual útil após o tratamento e analisar a evolução global da acuidade visual em uma população da Espanha. Métodos: Este é um estudo observacional de coorte histórica considerando pacientes com melanoma uveal diagnosticados entre setembro de 1995 e junho de 2015. Foram coletados dados clínicos, tumorais e dosimétricos e medida a acuidade visual em condições de prática clínica diária, considerando uma acuidade visual útil superior a 0,1 na escala decimal. A análise de base foi efetuada por curvas Kaplan-Meier descritivas de sobrevivência Resultados: Um total de 286 dos 665 pacientes diagnosticados com melanoma uveal recebeu braquiterapia epiescleral e 198 deles foram incluídos no estudo. O tempo médio de acompanhamento foi de 75,3 meses (IC 95%: 68,0-82,6). Os pacientes com perda da acuidade visual útil após o tratamento (n=94, 47%) apresentaram as seguintes características: sintomas visuais (n=80, p=0,001), cor da íris (castanha: n=33, castanho-esverdeada: n=49; p=0,047), tamanho de acordo com o Collaborative Ocular Melanoma Study (tamanho médio: n=80, p=0,159), tumor, nódulo, estágio de metástase (T2: n=38, T3: n=38, p=0,012), forma (nodular: n=67, em forma de cogumelo: n=26, p=0,001), envolvimento do polo posterior (n=47, p=0,04), recorrência (n=10, p=0,001) e dose administrada na fóvea, no nervo óptico e no centro do olho (p<0,002). Na análise de Kaplan-Meier, o tempo médio de sobrevivência geral da acuidade visual útil foi de 90,19 meses e a probabilidade de preservação da acuidade visual útil foi de 66% por um ano, 45% por 5 anos e 33% por 10 anos. Conclusão: O perfil de paciente com maior probabilidade de perda da acuidade visual útil é o de homem idoso com íris escura, diagnosticado com sintomas visuais e melanoma de tamanho médio a grande, em forma de cogumelo no polo posterior (próximo à fóvea, ao nervo óptico ou a ambos). Todos os pacientes tratados com braquiterapia epiescleral terão perda da acuidade visual, mais pronunciada nos primeiros anos após o tratamento.


Subject(s)
Aged , Humans , Male , Uveal Neoplasms , Brachytherapy , Melanoma , Referral and Consultation , Uveal Neoplasms/radiotherapy , Retrospective Studies , Iodine Radioisotopes/therapeutic use , Melanoma/radiotherapy , Neoplasm Recurrence, Local
2.
Arq. bras. oftalmol ; 84(1): 22-30, Jan.-Feb. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153093

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: The aim of this study was to present our own experience with the use of thermography as a complementary method for the initial diagnosis and differentiation of intraocular tumors, as well as for the evaluation of the efficacy of treatment of intraocular melanomas. Methods: The study group comprised 37 patients with intraocular tumors, including 9 with uveal melanoma, 8 with uveal melanoma after I125 brachytherapy, 12 with a focal metastasis to the uvea, and 8 with retinal capillary hemangioblastoma. A FLIR T640 camera was used to capture images in the central point of the cornea, eye area, and orbital cavity area. Results: Eyes with uveal melanoma had higher temperature compared with the fellow normal eye of the patient in the range of all measured parameters in the regions of interest. In the group of patients with melanoma after unsuccessful brachytherapy, higher temperature was observed at the central point of the cornea. In patients with tumor regression, all measured parameters were lower in the affected eye. We observed lower tempe­ratures in the range of all tested parameters and areas in eyes with choroidal metastases. Eyes with diagnosed intraocular hemangioblastoma were characterized by higher parameters for the regions of interest versus eyes without this pathology. Conclusions: A thermographic examination of the eye can be used as an additional first-line diagnostic tool for the differentiation of intraocular tumors. Thermography can be a helpful tool in monitoring the treatment outcome in patients with intraocular melanoma.


RESUMO Objetivo: O objetivo deste estudo foi de apresentar a nossa experiência no uso da termografia como método complementar para o diagnóstico inicial e a diferenciação de tumores intraoculares, bem como para a avaliação da eficácia do tratamento de melanomas intraoculares. Métodos: O grupo estudado compunha-se de 37 pacientes com tumores intraoculares, sendo 9 com melanoma uveal, 8 com melanoma uveal após braquiterapia com I125, 12 com metástases focais na úvea e 8 com hemangioblastoma capilar retiniano. As imagens do ponto central da córnea, da área do olho e da área da cavidade orbital foram obtidas com uma câmera FLIR T640. Resultados: Os olhos dos pacientes com melanoma uveal tinham temperaturas mais elevadas do que as dos olhos normais dos mesmos, em toda a faixa dos parâmetros medidos nas regiões de interesse. No grupo de pacientes com melanoma após braquiterapia mal sucedida, encontrámos temperaturas maiores no ponto central da córnea. Nos pacientes com regressão do tumor, todos os parâmetros medidos foram menores no olho acometido. Encontrámos temperaturas mais baixas em toda a faixa dos parâmetros testados e das áreas medidas nos olhos com metástases na coroide. Os olhos com hemangioblastoma intraocular diagnosticado caracterizaram-se por parâmetros mais elevados nas regiões de interesse, em comparação com olhos sem essa patologia. Conclusões: O exame termográfico do olho pode usar-se como ferramenta de diagnóstico adicional de triagem na diferenciação de tumores intraoculares. A termografia pode ser uma ferramenta útil no acompanhamento do des­fe­cho do tratamento em pacientes com melanoma intraocular.


Subject(s)
Humans , Uveal Neoplasms , Brachytherapy , Melanoma , Uvea , Uveal Neoplasms/diagnosis , Uveal Neoplasms/radiotherapy , Thermography , Melanoma/diagnosis
3.
Arq. bras. oftalmol ; 82(1): 38-44, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-973869

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate the effects of ranibizumab and amfenac in human uveal melanoma cell lines and to explore the ability of these compounds to sensitize uveal melanoma cells to radiation therapy. Methods: The 92.1 human uveal melanoma cell line was cultured and subjected to the proposed treatment (ranibizumab, amfenac, and a combination of both). Proliferation, migration, and invasion assays of the 92.1 uveal melanoma cell line were assessed after pretreatment with ranibizumab (125 mg/mL), amfenac (150 nM), or a combination of both. In addition, proliferation rates were assessed after treatment with ranibizumab and amfenac, and the cells were subsequently exposed to various radiation doses (0, 4, and 8 Gy). Results: Proliferation assay: cells treated with a combination of ranibizumab and amfenac had lower proliferation rates than controls (p=0.016) and than those treated with only ranibizumab (p=0.033). Migration assay: a significantly lower migration rate was observed in cells treated with amfenac than the control (p=0.014) and than those treated with ranibizumab (p=0.044). Invasion assay: there were no significant differences among the studied groups. Irradiation exposure: in the 4 Gy dose group, there were no significant differences among any groups. In the 8 Gy dose group, treatment with ranibizumab, amfenac, and their combination prior to application of the 8 Gy radiation led to a marked reduction in proliferation rates (p=0.009, p=0.01, and p=0.034, respectively) compared with controls. Conclusion: Combination of ranibizumab and amfenac reduced the proliferation rate of uveal melanoma cells; however, only amfenac monotherapy significantly decreased cell migration. The radiosensitivity of the 92.1 uveal melanoma cell line increased following the administration of ranibizumab, amfenac, and their combination. Further investigation is warranted to determine if this is a viable pretreatment strategy to render large tumors amenable to radiotherapy.


RESUMO Objetivo: Avaliar os efeitos do ranibizumabe em associação com o amfenac nas células de melanoma uveal humano e explorar a capacidade desses compostos em sensibilizar as células de melanoma uveal à radioterapia. Métodos: Células de melanoma uveal humano do tipo 92.1 foram cultivadas e submetidas ao tratamento proposto (ranibizumabe, amfenac e a combinação de ambos). Ensaios de proliferação, migração e invasão com as células de melanoma uveal do tipo 92.1 foram avaliados após tratamento com ranibizumabe (125 mg/ml), amfenac (150 nM) e a combinação de ambos. Além disso, as taxas de proliferação foram avaliadas após tratamento com ranibizumabe e amfenac com subsequente exposição das células a diferentes doses de radiação (0 Gy, 4 Gy e 8 Gy). Resultados: Ensaio de proliferação: células tratadas com ranibizumabe e amfenac combinados apresentaram taxas de proliferação inferiores em comparação ao grupo controle (p=0,016), do que as tratadas apenas com ranibizumabe (p=0,033). Ensaio de migração: foi observada uma taxa de migração significativamente mais baixa nas células tratadas com amfenac do que no grupo controle (p=0,014) e do que nas tratadas com ranibizumabe (p=0,044). Ensaio de invasão: não houve diferenças significativas entre os grupos estudados. Exposição à irradiação: no grupo da dose de 4 Gy, não houve diferença significante entre os grupos. No grupo da dose de 8 Gy, o tratamento com ranibizumabe, afenac e sua combinação antes da aplicação da radiação de 8 Gy levou a uma redução acentuada nas taxas de proliferação (p=0,009, p=0,01 e p=0,034, respectivamente) em comparação aos grupos controle. Conclusão: A combinação de ranibizumabe e amfenac reduziu a taxa de proliferação das células de melanoma uveal; no entanto, apenas o amfenac diminuiu significativamente a migração celular. A radiossensibilidade das células de melanoma uveal do tipo 92.1 aumentou após a administração de ranibizumabe, amfenac e sua combinação. Mais investigações são necessárias para determinar se esta é uma estratégia de pré-tratamento viável para tornar grandes tumores passíveis de radioterapia.


Subject(s)
Humans , Phenylacetates/pharmacology , Angiogenesis Inhibitors/pharmacology , Cyclooxygenase 2 Inhibitors/pharmacology , Ranibizumab/pharmacology , Melanoma/drug therapy , Melanoma/radiotherapy , Radiation Tolerance , Uveal Neoplasms/drug therapy , Uveal Neoplasms/radiotherapy , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols , Cell Movement/drug effects , Cell Movement/radiation effects , Reproducibility of Results , Cell Line, Tumor , Cell Proliferation/drug effects , Cell Proliferation/radiation effects , Dose-Response Relationship, Radiation
4.
Arq. bras. oftalmol ; 81(4): 330-335, July-Aug. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-950476

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To evaluate the incidence, potential correlation with transcleral fine needle aspiration biopsy, and treatment of scleral necrosis in patients with posterior uveal melanomas treated by 125I plaque radiotherapy and assessed by transcleral fine needle aspiration biopsy. Methods: We per­formed a retrospective review of posterior uveal melanoma treated by 125I plaque radiotherapy at a single academic institution between July 2006 and July 2013. Consecutive patients diagnosed with a posterior uveal melanoma during the study period that had an anterior margin at or anterior to the equator who were evaluated by transcleral fine needle aspiration biopsy prior to 125I plaque radiotherapy were included. The main outcome measure was development of scleral necrosis, and the secondary outcome was treatment of this complication. Statistical analysis included computation of conventional descriptive statistics, cross-tabulation and chi-square tests of potential factors related to the development of scleral necrosis, and summarizing of treatment approaches and results. The incidence of treatment of scleral necrosis was calculated using the Kaplan-Meier method. Results: During the 7-year study period, 87 posterior uveal melanomas were evaluated by transcleral fine needle aspiration biopsy and treated by 125I plaque radiotherapy. The median largest basal diameter of the tumor was 13.3 mm, and the median thickness was 6.8 mm. Eight patients (9.2%) developed scleral necrosis during follow-up. Thicker tumors (> 6.5 mm) were more likely to develop scleral necrosis (n=7) than thinner tumors (p=0.05). The median interval between 125I plaque radiotherapy and detection of scleral necrosis was 19.1 months. The overall cumulative probability of scleral necrosis was 6.2% at 6 months and 14.3% at 24 months, subsequently remaining stable. For thicker tumors, the probability of scleral necrosis was 23.5% at 45.4 months. Five patients were treated by scleral patch graft (62.5%) and three by observation (37.5%). One patient underwent enucleation after two failed scleral patch attempts and recurrent scleral necrosis. The mean follow-up period for patients with scleral necrosis was 34.5 months. Conclusions: Thicker posterior uveal melanomas are more likely to develop scleral necrosis after 125I plaque radiotherapy and transcleral fine needle aspiration biopsy. While observation is sufficient for managing limited scleral necrosis, scleral patch graft is a viable alternative for eye preservation in extensive scleral necrosis.


RESUMO Objetivo: Avaliar incidência, possível correlação da biópsia aspirativa com agulha fina trans-escleral e manejo da necrose escleral em pacientes com melanoma da úvea posterior tratados com placa de Iodo-125 (PLACA) avaliados pela biópsia aspirativa com agulha fina trans-escleral. Métodos: Revisão retrospectiva de melanoma da úvea posterior tratados com placa de Iodo-125 entre 07/2006 e 07/2013 em uma única instituição acadêmica. Pacientes diagnosticados consecutivamente com melanoma da úvea posterior durante o intervalo desse estudo cuja margem anterior está no equador ou anterior ao mesmo e foram avaliados pela biópsia aspirativa com agulha fina trans-escleral antes do tratamento com PLACA foram incluídos. O principal desfecho avaliado foi desenvolvimento de necrose escleral e o desfecho secundário foi o manejo dessa complicação. Análise estatística incluiu computação de variáveis descritivas convencionais; tabulação e teste do Chi-quadrado de fatores potencialmente relacionados com o desenvolvimento de necrose escleral e sumarização do manejo dessa complicação. A incidência de necrose escleral foi calculada usando o método de Kaplan-Meier. Resultados: Durante o período de 7 anos desse estudo, 87 melanomas da úvea posterior foram avaliados pela biópsia aspirativa com agulha fina trans-escleral e tratados com placa. A mediana do maior diâmetro basal tumoral foi 13,3 mm e a mediana da espessura foi 6,8 mm. Oito pacientes (9,2%) desenvolveram necrose escleral durante o período de acompanhamento. Tumores mais espessos (> 6,5 mm) foram mais propensos a desenvolver necrose escleral (n=7) que tumores mais finos (p=0,05). O intervalo mediano entre PLACA e a detecção da necrose escleral foi 19,1 meses. Probabilidade cumulativa de desenvolvimento de necrose escleral foi 6,2% em 6 meses e 14,3% em 24 meses permanecendo estável subsequentemente. Em tumores espessos, a probabilidade de necrose escleral foi 23,5% em 45,4 meses. Cinco pacientes foram manejados com enxerto escleral (62,5%), 3 foram observados (37,5%). Um paciente foi enucleado após 2 enxertos esclerais com necrose escleral recidivada. Tempo de seguimento médio dos pacientes com necrose escleral foi 34,5 meses. Conclusões: Tumores espessos pareceram mais propensos a desenvolver necrose escleral após PLACA e biópsia aspirativa com agulha fina trans-escleral para melanoma da úvea posterior. Apesar de observação para necrose escleral limitada ser suficiente, enxerto de esclera é uma alternativa viável para preservação ocular em necrose escleral extensa.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Middle Aged , Sclera/pathology , Uveal Neoplasms/radiotherapy , Iodine Radioisotopes/therapeutic use , Melanoma/radiotherapy , Uveal Neoplasms/pathology , Brachytherapy/methods , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Biopsy, Fine-Needle , Melanoma/pathology , Necrosis
5.
Arq. bras. oftalmol ; 69(6): 889-894, nov.-dez. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-440429

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar prospectivamente as repercussões emocionais no indivíduo com melanoma uveal e indicação cirúrgica em três momentos: diagnóstico e pré-cirúrgico, pós-cirúrgico e pós-cirúrgico tardio. MÉTODOS: Trata-se de estudo clínico-qualitativo, no qual se utilizaram os seguintes instrumentos: Inventário de Ansiedade Traço/Estado - IDATE; Inventário de Depressão Beck e o Questionário de Qualidade de Vida SF-36. RESULTADOS: Participaram do estudo, inicialmente, 20 pacientes, 13 homens e sete mulheres, com idade média de 52 anos e, num segundo momento, 16 estavam disponíveis. No momento pré-cirúrgico, o Estado de Ansiedade está aumentado em relação ao Traço. O índice de Depressão indica um estado mínimo a leve e a Qualidade de Vida revela que os aspectos físicos e emocionais são os mais afetados. No pós-cirúrgico de três meses, o Traço de Ansiedade está consideravelmente elevado, o índice de Depressão mostra um estado leve a grave e na Qualidade de Vida os aspectos mais atingidos são os físicos, sociais e emocionais, além da vitalidade e da saúde mental. No pós-cirúrgico de um ano, o Traço de Ansiedade se mantém semelhante ao da primeira avaliação, o Estado de Ansiedade diminui consideravelmente, a Depressão cai para um índice mínimo e a Qualidade de vida mostra a maioria dos aspectos equilibrados. CONCLUSÕES: Após três meses da cirurgia, os pacientes se mostram mais frágeis, com dificuldade de adaptação, com aumento do grau de depressão e ansiedade. Esse foi o pior período para os pacientes. Após um ano da cirurgia, mostram-se mais estruturados e com os aspectos de Qualidade de Vida mais equilibrados.


PURPOSE: To evaluate prospectively the emotional repercussions in the individual with uveal melanoma and surgical indication in three phases: diagnosis and preoperative, postsurgery and late postsurgery. METHODS: Clinical qualitative study based on the following instruments: STAI - State, Trait Anxiety Inventory; BDI - Beck Depression Inventory; Quality of Life Questionaire SF-36. RESULTS: The sample of this study consisted of 20 patients, 13 males and seven females, with average age of 52 years. Before surgery: the patients appear fragile and impacted by diagnosis and treatment. The state of depression indicates a minimum to light state. Anxiety has the state increased in relationship to Trait. Quality of Life has the emotional and physical aspects affected. Three months after surgery: the Depression shows to light to serious state. Anxiety has the state considerably increased. Quality of Life has most aspects affected: the physical, vitality, social, mental health and emotional aspects being the most affected. One year after surgery: the State of Anxiety decreases considerable. The Trait of Anxiety is maintained in most patients when compared to the first evaluation. Depression shows a minimum state. Quality of Life has most of its aspects balanced. CONCLUSION: After three months of surgery the patients appear more fragile with adaptation difficulty, Anxiety and Depression increasing. This period revealed to be the worst moment. One year after surgery, they appear more structured and with a more balanced Quality of Life.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Eye Enucleation/psychology , Melanoma/psychology , Postoperative Complications/psychology , Quality of Life/psychology , Uveal Neoplasms/psychology , Anxiety/psychology , Depression/psychology , Epidemiologic Methods , Melanoma/radiotherapy , Melanoma/surgery , Postoperative Period , Preoperative Care , Psychological Tests , Time Factors , Uveal Neoplasms/radiotherapy , Uveal Neoplasms/surgery
6.
Rev. bras. oftalmol ; 57(5): 333-8, maio 1998. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-216936

ABSTRACT

Os autores avaliam os achados histopatológicos de 13 olhos com melanoma uveal submetidos à braquiterapia e posteriormente enucleados por insucesso com o tratamento ou por complicaçöes como hemorragia vítrea, descolamento total da retina e glaucoma neovascular. Os achados säo comparados com os de 13 olhos com emlanoma uveal, de dimensöes equivalentes, enucleados no mesmo período, sem qualquer tratamento prévio. Foram avaliados: o tipo histológico, pigmentaçäo, ruptura da membrana de Bruch, infiltraçäo linfocitária, fibrose, necrose, alteraçöes vasculares, infiltraçäo de esclera, assim como dos vasos episclerais e número de mitoses em 10 campos de aumento. Fibrose ocorreu somente no grupo irradiado. Houve predomínio da necrose difusa no grupo


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Brachytherapy/adverse effects , Eye Enucleation , Melanoma/pathology , Uveal Neoplasms/radiotherapy , Aged, 80 and over
7.
Arq. bras. oftalmol ; 60(3): 232-7, jun. 1997. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-194311

ABSTRACT

Os tumores metastáticos da regiäo ocular acometem, principalmente, o tecido uveal, porém, os mesmos podem ocorrer na conjuntiva, pálpebra, nervo óptico e órbita. Os carcinomas de mama em mulheres e o de pulmäo em homens säo os principais tumores primários que metastatizam para úvea. No presente estudo, analisamos 13 pacientes portadoras de carcinoma de mama que apresentaram metástase para a úvea. O olho representou o primeiro sítio de metástase em 5 pacientes (38,5 por cento). O polo posterior foi a localizaçäo preferencial das lesöes metastáticas. Radioterapia com feixe externo foi o tratamento de escolha das lesöes oculares e a dose variou de 30 a 50 Gy. O prognóstico visual dependeu da localizaçäo e do tamanho do tumor. O prognóstico de vida foi relativamente pobre. Do total de 13 pacientes, 6 (46,2 por cento) foram a óbito em um período médio de 11 meses, após o diagnóstico da lesäo ocular


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Breast Neoplasms/diagnosis , Carcinoma/diagnosis , Neoplasm Metastasis/physiopathology , Uveal Neoplasms/radiotherapy
8.
Acta oncol. bras ; 14(1): 41-45, jan.-mar. 1994. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-258267

ABSTRACT

O artigo descreve a evolução de dez pacientes portadores de melanoma uveal tratados por placas de cobalto-60 episclerais, desde dezembro de 1988, no Hospital A. C. Camargo, da Fundação Antonio Prudente, São Paulo. O tamanho das lesões variou de quatro a 11mm em altura e 11 a 16mm na base. A dose de radiação aplicada variou de 8.000 a 10.000 cGy no ápice e de 24.000 a 39.000 cGy na base. Observou-se redução de altura da lesão em nove pacientes (90 porcento), em seis (60 porcento) a base reduziu concomitantemente e em 1 (10 porcento) não houve alteração do tamanho da lesão nos primeiros sete meses após terapia. Os pacientes foram acompanhados por um período mínimo de quatro e máximo de 27 meses. Os autores discutem as indicações, método e resultados deste tipo de terapia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Uveal Neoplasms/radiotherapy , Brachytherapy , Follow-Up Studies , Melanoma/radiotherapy , Cobalt Radioisotopes/therapeutic use
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